Tesouro Inca, da Grow, leva família toda para expedição perigosa

Cabe muita tensão e diversão nesta caixinha. (Foto: Divulgação)
O jogo de cartas Tesouro Inca, da Grow, tem capacidade de levar a família toda numa tarde de sábado para explorar um templo perdido. Com uma duração de partida de 20 a 30 minutos, fácil de jogar, tranquilo de explicar as regras, há basicamente apenas duas escolhas que o jogador toma ao atravessar cada nova câmara nesta perigosa expedição: continua a exploração, e corre o risco de conquistar mais riquezas ou, dando azar, perder tudo, ou fugir para guardar tudo que conquistou na rodada. As riquezas obtidas ficam escondidas na barraca de cada jogador. Ganha quem acumular mais tesouros ao fim de cinco rodadas, ou cinco incursões no templo.

A graça e a dificuldade da brincadeira é que não é tão simples tomar a decisão de dar no pé ou pagar para ver a próxima carta. O baralho que representa o que os aventureiros exploram na jornada é dividido igualmente em cartas boas (tesouros) e cartas ruins (15 cartas com 5 perigos diferentes). O tesouro das cartas boas é compartilhado pelos jogadores e o que "sobra" fica sobre a carta para quem decidir abandonar o templo mais tarde. Uma carta ruim repetida faz com que todos os jogadores que escolheram permanecer no templo percam tudo que acumularam na rodada e retornem para a cabana com vida.

Conforme avançam no templo, é este o caminho que se forma. A cada nova cartada, mais riquezas ou perdição. (Foto: Divulgação)

Em geral, é comum que os jogadores fiquem se coçando para encontrar o momento mais certo para abandonar esta escura aventura. Isto é ainda mais normal se há uma série de tesouros deixados pelo caminho e também cartas especiais, como artefatos, tesouros que também valem pontos e servem para desempatar. Como de costume, normalmente alguém quebra a cara, indo mais longe do que deveria e perdendo boa parte de seus tesouros.

Turquesa (verde), obsidiana (preta) e pepitas de ouro estão pelo caminho de quem se aventurar. (Foto: Divulgação)
Cada partida é um convite para reflexão sobre ganância, frustração e vitória. Sempre que joguei, vi muita gente discutindo e fazendo caras e bocas sobre o que deveriam fazer.

Embora o jogo seja recomendado a partir dos 8 anos, crianças de 6 anos conseguem se virar muito bem, e claro, ganhar dos adultos. Encontrei abaixo um vídeo bem bacana e na sequência, dou umas dicas para jogar. Caso tenha se interessado em comprar o Tesouro Inca, recomendo usar o Buscapé, pois o preço varia demais.


Dou aqui três dicas para ir longe na expedição (e talvez ganhar a partida):
  • conte as cartas - lembre-se: há três cartas ruins de cada perigo. Assim, quanto mais perigos são virados no caminho, maior a chance de se perder tudo, com uma carta ruim repetida;
  • saiba quando sair (e blefe) - os artefatos são uma das principais razões para se desejar sair do templo, pois só se pode levá-los quando um jogador sozinho abandonar a rodada. Se dois ou mais saem ao mesmo tempo, não poderão levá-lo. Conhecer a ansiedade dos outros com quem você joga e blefar farão a diferença;
  • tente lembrar a riqueza dos outros - isso pode ser difícil, pois o jogo comporta de 3 a 8 participantes, mas, na medida do possível, fique de olho no quanto os outros colegas faturaram antes de retornarem para o acampamento.
Minha opinião é de que é um bom jogo para comprar e se divertir, alegrando uma turma de seis anos ou mais.

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