6 dicas para comprar seu PC ou notebook gamer

Belo gabinete de um desktop gamer. (fonte: CC, foto de StarMama)
O que é um PC Gamer?
É um computador, desktop ou notebook, com a principal finalidade de jogar com títulos eletrônicos. Em geral, comprar um equipamento assim tende a ser mais caro do que comprar um videogames como o Xbox One ou PlayStation 4, mas ele traz vantagens como preços mais acessíveis para os jogos e mais flexibilidade para atualizar o sistema.

Na minha opinião, jogar em um computador é especial por conta do acervo de títulos, preços mais convidativos para os jogos e flexibilidade de mudar ou atualizar o sistema. Comprar um PC ou notebook bom para jogos, que muitas vezes leva o nome de PC gamer ou notebook Gamer, não é uma tarefa tão simples assim. 
Diferentemente de videogames, em que as configurações são padronizadas pelos fabricantes, a variedade de componentes de um PC gamer torna a tomada de decisão de compra bem complexa. Acredito que comprar um PC para curtir uma bela jogatina é algo que deveria gerar uma reflexão tão grande quanto comprar um veículo. Hmmm... E olha que tem equipamento para detonar um jogo que sai mais caro do que comprar um carro popular usado! 
Compartilho aqui neste guia dicas para comprar seu PC ou notebook gamer e sair jogando feliz. Esse post não trata de montar o seu próprio PC Gamer. Se você está procurando por isso, recomendo conferir o equipamento sugerido pela revista PC Gamer, mas montar aqui em terras canarinhas ficaria mais caro. O pessoal do Adrenaline, de tempos em tempos, redige um artigo sério sobre o assunto, inclusive comparando o desempenho de um PC montado para alcançar o Xbox One e com artigos para um PC gamer “baratinho”. 
Uma vantagem de comprar a máquina montada é que o fabricante terá um ganho de escala na compra das peças que você não terá comprando pedacinhos todos picadinhos. Isso pode trazer preços mais competitivos para o cliente final. De quebra, a garantia para o equipamento todo – e não só para cada peça – também dá uma tranquilidade para um hardware que custará uma grana. 
Vamos às dicas para comprar o melhor computador para jogos para você: 

Que tipo de jogador você é? 

Feche os olhos, respire fundo, inspire azul e expire rosa. Repita cinco vezes e então se pergunte: que tipo de jogador você é? 
Algumas reflexões para pensar que contribuirão para chegar a uma visão mais clara: 
  1. Gosto de jogos com alta definição, ultra HD, animações tridimensionais que parecem gente de verdade e é isso que quero jogar agora; 
  2. Quero jogar os principais títulos online, como League of Legends ou Dota 2 
  3. Mergulho em títulos indie com gráficos pixelizados, que trazem ideias, conceitos e histórias que os grandes estúdios não podem executar 
  4. Quero jogar, gravar vídeos e criar arquivos de áudio, pois sou youtuber e DJ nas horas vagas 
  5. Eu jogo (ou jogarei) tanto assim para justificar essa grana toda? 
  6. Desejo ir de um canto para outro com meu arsenal para detonar com meus colegas na casa deles 
  7. Eu quero mesmo é ostentar para os colegas e além de tudo isso, quero uma máquina LINDA! 
As perguntas 1 a 3 apontam o quão turbinado o sistema terá de ser em relação aos seus componentes e, bem, ao preço. De forma geral, responder sim para a primeira indica que precisará de uma máquina ultra power de forte; na pergunta dois, mediana; e na três, em geral, nem precisaria de um PC Gamer. Visite a página dos jogos que gostaria de curtir no seu computador e veja com atenção a recomendação sugerida (ignore a recomendação mínima). Tenha essa configuração como base para escolha do seu equipamento, mas é recomendável adquirir algo melhor, para que rode também o que será lançado ainda. 
A pergunta 4 indica a versatilidade do equipamento. Um equipamento que sirva para editar vídeos deveria contar com um processador bem potente para renderização e mais memória do que um computador de jogos eletrônicos. O SSD, disco em estado sólido, também seria um recurso importante neste caso para mover grandes pedaços de arquivos de uma aplicação para outra sem sufoco. Vou escrever mais sobre SSD adiante. Equipamentos especiais para lidar com áudio, como placas de som externas também seriam necessárias para um sistema mais avançado e dedicado a som. 
Do meu ponto de vista, um PC Gamer convencional, mesmo sem os recursos acima, consegue entregar edição de vídeos simples e áudio de uma forma eficiente. PC Gamers não são, por padrão, equipamentos de entrada, ou seja, produtos basicões para se editar um texto ou montar uma apresentação. Eles têm de ser monstrinhos em processamento.  
A pergunta 5 é uma análise de consciência. Sério... Um PC Gamer matador top de linha (high end) é mais caro que um carro usado... Calma, calma, que há opções mais acessíveis também. A reflexão é: você vai comprar e USAR de verdade? Um PC Gamer não é uma casa de veraneio para se passar férias. Ele é algo para fazer parte do cotidiano com seus bips, blips e pows! Não precisa destruir sua vida social, como a Netflix é injustamente acusada de fazer aos montes, mas não é algo que você queira usar “esporadicamente”. Razão: não há sentido em comprar uma Ferrari sem leva-la para a estrada. Além disso, a cada minuto que passa, o PC Gamer que você acabou de comprar vale menos. O mesmo que ocorre com seu smartphone, mas esse aí você usa para dedéu, não é? 
A pergunta 6 é sobre mobilidade. Então você quer fazer bonito e deixar os colegas no chinelo, certo? Legal... Só leva em consideração o seguinte: 
  • Quanto menor, mais caro. Comparar equipamentos de capacidades similares, só que um é um desktop e o outro é um notebook, deixará claro que o notebook tem preço bem mais salgado. Nivelar por preços equipamentos notebook e desktop apontará que o desktop tem recursos mais poderosos 
  • Ambiente de trabalho. Sim, trabalho... Ao investir uma bala no equipamento, se você for um profissional liberal, provavelmente pensará em usar a máquina para fins corporativos também. E nesse mundo de firmas, é essencial se preocupar com a aparência das suas ferramentas de trabalho também. De repente, mostrar uma proposta de negócios para um cliente em um notebook com luzes de alienígena pode não pegar bem. Contudo, se você for um designer ou produtor de vídeo, talvez não seja um problema 
Pergunta 7: ostentar é contigo mesmo? OK... Bom, talvez seja só vaidade de querer uma máquina bonitona, mesmo que seja para ficar em casa. Aqueles caixotes bege de computadores de mesa realmente são tristes. É o tipo de coisa que só combina com arquivo de metal cheio de pastas de papel pardo, luzes florescentes e telefones com fio. Agora, se quiser economizar uns tostões, pode pegar um visual mais sóbrio, mas ainda assim bonitão. 

Placa de vídeo 

A placa de vídeo é crucial em qualquer dispositivo para jogos para fazer contas, muitas contas. Os cálculos acelerados da placa são usados para exibição de gráficos na tela, em especial modelagem tridimensional e aplicação de texturas. Se for para jogar, não recorra a um sistema que dependa unicamente do processador do computador para exibir gráficos, o que muitas vezes chamam de vídeo integrado ao processador AMD ou Intel. Também evite sistemas com “placa de vídeo integrada” que não fazem referência às marcas nvidia ou Radeon, pois isso geralmente significa um processador mais simples, apartado do processador principal, mas não é nada potente. Contar com uma placa externa nvidia ou Radeon é mais recomendável. Há algum tempo, havia algumas alternativas de placas-mães que vinham com um processador nvidia ou Radeon integrados, soldados na placa, o que conferia um desempenho melhor.  
Para rodar bem games nervosos, deve-se investir em uma boa placa 3D.
Um processador central não consegue dividir todas as tarefas que precisa executar para um game e, além de tudo, cuidar da parte gráfica no nível desejado. Em um cenário deste, sem uma placa de vídeo dedicada, a qualidade visual despenca e ao invés de se sentir dentro de um filme, uma animação, o jogador se vê no meio de uma apresentação de slides mesmo, só que com tudo travando a cada clique. Intragável... Não dá para jogar decentemente. 
As placas de vídeo contam com dezenas de fabricantes populares e são compostas basicamente de três partes: processador (normalmente nvidia ou Radeon, da AMD), memória e algum sistema de refrigeração. A maneira como esses componentes interagem define quão boa será a experiência do usuário. Também não dá para ter uma placa poderosa, mas em um computador capenga, pois aí o sistema também se arrasta. 
Neste mar de opções, qual é a certa para você? Ok, você já visitou os jogos que curte e observou a configuração recomendada. Olhar para a placa de vídeo ali poderia ser uma saída, mas você não quer só jogar o que está disponível hoje, mas sim também os jogos que lançarem daqui algum tempo, não é? 
Para mim, há dois caminhos para escolher a placa que faz sentido: 
  • Estudar sobre quais são as placas mais avançadas do que aquela placa recomendada do game mais pesado que você gosta; 
  • Utilizar sites de benchmark, como o site da PassMark, que transformam os resultados do teste de desempenho de uma da placa de vídeo em uma pontuação, o que torna a comparação mais fácil entre uma placa e outra. 
Processador central e memória: atente que há uma variedade de gerações para pentes de memória e não necessariamente uma quantidade maior de memória em uma geração mais antiga pode ser melhor do que menos memória em uma geração mais recente. Consulte análises sobre a memória do sistema que você deseja adquirir. O processador fica em situação bem semelhante, mas há duas marcas principais: Intel AMD. 

Que solução de armazenamento escolher: SSD ou HD (ou os dois?) 

disco rígido mecânico é uma tecnologia usada há décadas para armazenamento de informações. Mesmo anciã, ela evolui a cada ano ao trazer uma densidade maior para os equipamentos, o que representa cada vez mais espaço para armazenamento, e, às vezes, mais velocidade para puxar e gravar os dados. Isso resulta em mais rapidez para transferir dados do equipamento de armazenamento para a memória do computador. Toda a vez que você vê uma tela de “loading”, pode ter certeza que o equipamento de armazenamento de seu computador está trabalhando. 
SSD, disco de estado sólido, funciona como um pente de memória que fica no lugar do dispositivo mecânico. É esse conceito que está na memória do seu smartphone ou dos pen drives. É extremamente rápido, pode até sofrer pequenas batidas sem destruir os dados, mas tem um preço muito mais caro ao comparar com o disco rígido convencional. Outro aspecto curioso é uma percepção de que a vida útil dos SSDs é menor do que a dos discos rígidos convencionais, mas, quando se aprofundam em testes um SSD só se desgastaria se o usuário gravasse e regravasse quantidades imensas de dados. Muito provavelmente, faria um upgrade para ampliar o armazenamento antes de o SSD "quebrar".
As resenhas que li são bem claras em destacar a velocidade do SSD , que é uma mudança da água para o vinho, mas o preço torna a peça salgada. Não sou do tipo que troca de máquina todo ano. Meu notebook gamerteve um hd convencional que durou seis anos. Troquei o hd este ano por outro disco tradicional e espero usá-lo por mais um tempo. 
Há configurações que trazem equipamentos híbridos, misturando um volume grande de disco rígido convencional com um espacinho de SSD. O arquivo mais usado vai para o SSD e o disco rígido cuida de outros arquivos. Parece-me uma alternativa legal. 

Como a marca trata o cliente? 

Qual fabricante levará os seus R$ 2 milR$ 4 mil ou mais de R$ 4 mil para aquele computador monstro que você terá, mas com uma garantia básica de um ano no mínimo e, no máximo, de três anos se bancar a garantia estendida? Aí você pode pesquisar pela internet pelas reviews e tudo mais para ter uma ideia do que esperar. Isso com certeza é muito válido, mas deve-se lembrar que mesmo quando isentas e bem realizadas, as análises de produto contam parte da verdade sobre a experiência de ter um produto da marca X. Isso ocorre porque normalmente a review resulta do trabalho de estudo de um equipamento em uma janela de alguns dias ou semanas, puxando toda a expertise de quem faz o teste. 
Para contrapor essa análise que se baseia em um período mais curto, visite sites como Reclame Aqui e confira como a marca é citada em veículos de comunicação. Isso ajudará a formar a opinião em torno da marca que você poderá trazer para casa, como os tipos de dificuldades que os consumidores enfrentam e a maneira como a empresa lida com seus clientes. Além disso, converse também face-a-face ao abordar pessoas do seu círculo de relacionamento: jogadores, vendedores, profissionais que usam computadores. Essa discussão no mundo real, cara a cara, é vital para entender as percepções das pessoas com as marcas e a forma como são tratadas. 
Recomendo aqui também perguntar se já atravessou por alguma situação em que o atendimento foi fantástico e resolveu um problema que nem estava mais no período da garantia. Eu tive um caso em que perdi o disco de inicialização/reinstalação do Windows 7. Três anos após o fim da garantia, contatei o suporte do fabricante que se dispôs a me encaminhar um pen drive oficial com a mesma informação. Bacana, não é? 
Um ponto importante sobre as reviews: não compare o produto que você busca, modelo XPTO fabricado no Brasil, com a review do modelo XPTO produzido na China e vendido nos EUA. Motivo: o modelo pode até ter o mesmo nome, mas a configuração não é necessariamente a mesma. É comum que o fabricante adapte a configuração para ter um preço mais acessível, trocando uma placa de vídeo mais turbinada por outra mais simples. Acredito ser uma manobra necessária para enquadrar o preço do produto no mercado local, reduzindo o impacto do imposto sobre importação. 

Comprar um PC gamer fora do Brasil vale a pena? 

Depende. Comprar pela web e pedir para entregar via correio em terras canarinhas incorre em impostos pesados – se me lembro bem fica em 50% para os produtos acima de US$ 50 até US$ 500 e o valor fica ainda mais elevado quando o produto supera os US$ 500. Atualizado em 24/11/17: na verdade, a taxa de 60% é sobre todas as compras por correio até US$ 500, incluindo o frete no cálculo. Se for sortudo para viajar para os EUA, pode voltar com um dispositivo interessante por cerca de US$ 550, mas, ainda assim, há imposto de 50% sobre o que passar de US$ 500 ao chegar no país. Aí a jogada é comparar o preço do produto por aqui e nos EUA, adicionando os simpáticos impostos da alfândega e, também, o IOF na compra do produto com cartão de crédito. 
É importante pesquisar se o fabricante oferece suporte internacional – mesmo que você tenha de pagar por isso. Não compre uma máquina sem saber isso ao certo ou sem esse suporte. Ignorar essa regra é o mesmo que comprar uma máquina sem garantia alguma, o que é bem, bem arriscado. Se a máquina tiver um defeito de fabricação ou passar por um processo de recall – é, isso acontece – você ficará com uma máquina micada. 
A montagem do computador no Brasil pelos fabricantes em geral demanda menos impostos, o que estimula a indústria nacional. E o consumidor sai no lucro com a carga tributária menor. Por isso, comprar uma máquina montada localmente tende a ser mais em conta do que comprar nos EUA e pagar os devidos impostos. Agora, no caso de máquinas importadas totalmente dos EUA, sem qualquer etapa de montagem ou produção local, o preço fica mais alto do que comprar o mesmo equipamento em uma viagem. Para tirar essa dúvida, compare preços. 

Economize e gaste certo 

Que ótimo que você já escolheu a sua máquina e pesquisou o preço. Agora, a grana está no seu bolso? Se não, recomendo muito guardar o dinheiro ANTES de sair torrando no cartão de crédito em suaves prestações a perder de vista. A tentação é grande, claro, mas melhor separar uma grana todo mês para a compra futura do que bancar o consumo passado. Muito mais se a máquina tiver apenas servir para divertir e não causar impacto positivo algum no orçamento. 
Saber como guardar a grana é simples: pegue o valor da máquina de seu interesse e divida pelo valor pelo qual pode separar mensalmente para comprá-la. Custa R$ 10 mil e você consegue guardar R$ 500/mês? Vai levar um pouco mais de um ano e meio para trazê-la para casa. Escolha um fundo DI ou de renda fixa com taxa de administração baixa (pelamor abaixo de 2%/ano) em seu banco ou alguma outra corretora para colocar o dinheiro e programe a transferência mensal. Alternativamente, você pode aplicar em Tesouro Direto, em que não há taxa de administração, mas aí recomendo acompanhar o que vender e comprar mês a mês. 
Fora economizar, outra maneira de acelerar a chegada do tão esperado computador é encontrar outras formas de complementar renda. Digitação de trabalhos, traduções e aulas me ajudaram a alcançar parte dos meus objetivos de consumo. Publicar conteúdo na internet, bom, não deixa ninguém rico, mas contribui para o seu próprio desenvolvimento e construção da sua reputação. 
Às vezes produzir conteúdo pode dar dinheiro, mas não é com os anúncios que você vê em torno deste post ou com os links comissionados distribuídos aqui e ali. A melhor oportunidade que eu tive nos últimos anos foi com a campanha Conta Pra Mim, patrocinada pelo Santander, para ouvir dos internautas o que pensam sobre diversos aspectos de finanças pessoais. Em um só vídeo de 30 segundos, ganhei mais do que em 10 anos de postagem em blog atualizado quase sempre mensalmente cheinho de anúncios publicitáriosSugiro muito a participação no Conta Pra Mim. 

Chegou a hora de tirar o escorpião do bolso 

Depois da longa labuta e paciência de Jó, conseguiu juntar os recursos para comprar a máquina. Excelente... Já tem uma clareza sobre marca, mas pode revisar o modelo, pois, com o tempo que passou, aquilo que você olhou lá atrás já passou por atualizações. Alternativamente, pode-se comprar até o mesmo modelo de antes, se você encontrar, por um valor mais em conta. 
Há algumas vantagens que cartões de crédito e bancos oferecem aos clientes. A bandeira Visa oferece garantia estendida aos produtos sem qualquer custo extra ao cliente, ampliando em até um ano a garantia de bens de consumo comprados no Brasil. 
Vários bancos oferecem programas de fidelidade para trocar pontos por produtos – ou deixam você complementar a pontuação que falta com dinheiro. Dependendo do caso e do seu perfil, pode valer a pena fazer um negócio assim. Só não abra mão da marca de sua preferência por algo que apenas caiba no seu saldo de pontos, pois o “grátis” pode sair bem caro. 
Se não curtir o que o programa de fidelidade da sua instituição tem para oferecer, uma saída é transferir os pontos para um programa de fidelidade externo, como Multiplus, checar se a proposta lá faz mais sentido para você e, se não fizer, venda os pontos a partir de uma empresa como a MaxMilhas. Já vendi milhagem com o apoio deles e funcionou muito bem. 
Espero que tenha achado as recomendações úteis (puxei no rodapé um vídeo bem consultivo que encontrei  que também poderá ajudar). Se achar que esqueci de algo importante, comparta! Contudo, aja o que houver, compare muito os preços de um PC ou notebook gamerQuando estiver “armado” com seu equipamento, sugiro conferir meus posts sobre compras no Steam. 


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