Scotland Yard: solucione o caso neste jogo de investigação

atualizado em 07/01/23

Acredito que devia ter uns 12 anos quando comecei a a encarar as investigações do Scotland Yard, da Grow. Até hoje tenho alguns casos que deixei de lado, justamente para brincar um dia. Devo retomar em breve. :-) Abaixo explico o jogo e, mais para o final, dou umas boas dicas para os novatos.

Dava um gostinho especial descobrir a resposta certa para concluir a partida.

Visual novo

Mesmo algumas décadas depois, o jogo de tabuleiro foi repaginado, com um visual mais atraente e ganhou até uma edição com casos extras, em que os incautos detetives precisam resolver mistérios de momentos marcantes da história mundial. São todos casos insolúveis, em que se explorou a ficção para chegar a uma resposta.

Na minha época, a impressão era bem mais básica e as chaves não tinham formato de chaves não... Os peões e o tabuleiro seguem iguaizinhos! 

Como jogar

O objetivo do jogo é descobrir todas as respostas de um caso apresentado, retornar ao ponto de origem do jogo – a casa de Sherlock Holmes – e dizer todas as respostas do caso sem errar nada. Se falhar em qualquer um dos pontos, perde e o jogo segue com os detetives remanescentes.

É importante notar que a dinâmica do Scotland Yard é diferente da que existe no Detetive, da Estrela, que é a versão brasileira do Clue, clássico norte-americano, que também podemos achar por aqui.

No Scotland Yard, cada partida começa com uma história impressa em uma ficha lida por um dos jogadores, que também terá de cumprir o papel de detetive. Esse é o caso que todos os jogadores lutam em uma corrida rodada por rodada para resolver. O problema, o mistério, a morte misteriosa, a joia desaparecida, tudo varia de um caso para o outro. Pode ser que em uma partida os jogadores tenham de descobrir o paradeiro de um suspeito e, na outra, o verdadeiro motivo de um assassinato, entre outros pedidos dos clientes.

Uma vez que o caso é apresentado, os jogadores passeiam por Londres para visitar os pontos do mapa e colher pistas. A pista vem de uma de duas formas e é diretamente relacionada ao caso apresentado:

• ou se apresenta uma frase para contar parte do que houve, como "A Senhora Keepwick foi vista no parque tarde da noite na última quinta-feira";
• ou uma charada que, se fosse resolvida, ajudaria a construir parte de uma das respostas do caso.

Ao se apresentar as respostas corretas, ganha-se o jogo. :-) Elementar!!!

Dicas para desvendar mistérios nas ruas de Londres

• preste bastante atenção no caso. Em geral, os locais mencionados são bons pontos para encontrar pistas;
• não se preocupe em passar por todos os locais do tabuleiro para obter todas as pistas. Não se trata de uma corrida para visitar todos os espaços antes dos demais jogadores. A meta é desvendar o mistério;
• preste atenção nos números dos locais para ler as pistas. O caderno de pistas reúne as pistas de 20 casos. Ler a pista errada pode embananar qualquer investigação;
• blefe: a insígnia serve para lacrar espaços, que só podem ser abertos com a chave-mestra. Diversas vezes usamos a insígnia para bloquear locais que não tinham pistas fantásticas;
• não jogue com quem você não confia. As pistas e a solução ficam todas em um mesmo caderno. A alternativa é fazer marcação cerrada para que o jogador não leia "acidentalmente" a solução.

Recomendação: investigue este jogo

É um jogo de tabuleiro muito divertido e recomendo muitíssimo para quem quer mergulhar em uma história numa corrida contra os outros jogadores. Atenção para esta diferença bem importante entre as duas edições: o Scotland Yard clássico tem 60 casos; e o Scotland Yard Máquina do Tempo traz 40 casos inspirados em fatos verídicos. Uma vez que se joga um caso, não tem como brincar de novo, pois quem participou já saberá o que se pede.

Ainda não tive oportunidade de jogar este aqui, mas segue a linha de investigação do jogo anterior.

Excelente análise em vídeo