Portal: um jogo de tiro cabeça

Não é um game ancião, mas já tem algum tempo de vida. O Portal, lançado em 2007, foi (e é) um dos melhores games de quebra-cabeça em primeira pessoa, criado por recém-formados do DigiPen com a plataforma Source na Valve. Aprisionado em um laboratório, você é uma cobaia humana para experimentos rodados por alguma espécie de inteligência artificial - a GlaDOS.

Este máquina de humor um tanto peculiar demanda que você supere fases ao ir do ponto A ao B com uma única "arma": um equipamento que abre portais de uma parede para a outra, o que permite um teleporte. Seu personagem não pula, não joga granadas e nem tem estilingue para lidar com os robôs assassinos que encontrará pelo caminho - ou mesmo água poderá matá-lo (fogo, não?). Para vencer, bastarão você, sua esperteza e a arma de portais.

Uma das coisas que mais me agradaram é a física aplicada. Se você salta de uma grande altura para dentro de um portal, quando passar pelo outro portal, a mesma velocidade com que você despencou fará com que você seja arremessado pelo outro. Ou o portal pode ser usado para arremessar um robô a um fogaréu.

Tenho o orgulho de dizer que fechei – meus colegas nerds dizem que era fácil. Houve uma continuação ano passado que eu ainda não joguei, mas conquistou grandes notas.

Curiosidade: I Still Alive, música do game, virou um hit nerd em 2007. A quantidade de vídeos no YouTube é enorme - e há algumas animações e performances bem joias!

Dicas:

• observe bem - saiba onde estarão as plataformas quando você tiver avançado;
• siga a orientação das placas nos primeiros níveis, que cumprem um papel de tutorial;
• prepare um bolo;
• fuja - :-)