No Rogue Legacy TUDO muda sempre
Jogos de plataforma são clássicos na história dos games. Donkey Kong e Popeye no fliperama na década de 80, Mario Bros no nintendinho, Trine hoje em dia. Ao longo do tempo, eles levaram jogadores para outros mundos para salvar princesas ou se livrar de uma maldição terrível, normalmente com um gráfico cada vez mais refinado a cada ano.
Pois bem, eis que o indie Rogue Legacy (Linux, Mac e PC) dá uma bela chacoalhada no gênero ao fazer o seguinte:
- notalgia - os gráficos são mais pixelizados, lembrando bastante os títulos da década de 80, 90. Bom, houve outros games que fizeram isto, como VVVVVV;
- seu personagem muda - não se trata apenas de evoluir força, mais pontos de magia e por aí vai. Ao morrer, o herdeiro/a sucede o herói e ele terá características especiais, entre elas viver no passado, soltar puns, miopia, ter memória de elefante, conduzir eletricidade, ser gay e por aí vai. Até onde sei, cada características dessas tem algum impacto na jogabilidade - quem é míope vê tudo que está longe embaçado -, mas ainda não descobri tudo;
- o mapa muda - cada vez que seu herói ou heroína vai desta para melhor, seu herdeiro surge para vingá-lo/a, mas a experiência passada não será tão útil assim: o castelo muda a cada geração, com salas geradas aleatoriamente a cada nova passada. Sim, você está certo, é punk;
- cadê minha herança - no começo da jornada, o herói pode usar a grana que a geração anterior conquistou para expandir seu castelo com novas áreas que o prepararão para enfrentar os inimigos.
A assassina Lady Teresa, disléxica, teve um sério problema para ler os livros pelo castelo... |
Para mim, Rogue Legacy é quase filosofia. Recomendo muitíssimo.
Análise em vídeo feita por um brasileiro. :-) Reclaaaaaaama que é difícil... E é verdade!
Depois de ler sua recomendação e assistir aos videos descobri um grande jogo, já baixei e estou jogando ;)
ResponderExcluirQue legal, João. O game é fantástico mesmo. ;-)
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